A la fin du XVIe siècle, alors que l’Europe souffrait de toute part, une nouvelle république, née sous le signe de la prospérité et de la tolérance de pensée, attirait des philosophes et écrivains de tout le continent, persécutés dans leurs pays d’origine pour leurs croyances religieuses, afin de travailler et développer leurs connaissances en toute liberté. Cette terre promise : les Provinces-Unies, futurs Pays-Bas.
Nouvelle puissance commerciale grâce à une situation géographique privilégiée, la jeune république devient également un pôle majeur pour les arts. Pour la première fois en Europe, les principaux commanditaires ne sont pas issus de l’aristocratie, mais de la classe moyenne. Ces nouveaux mécènes sont des négociants enrichis du commerce maritime, pour qui l’acquisition d’œuvres d’art va constituer une marque d’ascension économique et sociale incontournable, créant une forme de compétition entre les familles hollandaises avides d’affirmer leur réussite. A propos de cet enthousiasme collectif pour la peinture, l’Anglais William Aglionby allait remarquer, dans un livre publié à Londres en 1686: « Les Hollandais au milieu de leurs tourbières et de leur mauvais air ont leurs maisons pleines de tableaux, des plus riches aux plus pauvres ».
Organisée en association avec le Rijksmuseum de Amsterdam, l’exposition propose une centaine d’œuvres d’une beauté fulgurante, entre paysages et monuments, natures mortes, portraits et scènes de la vie quotidienne. Une occasion unique d’apprécier les œuvres d’artistes moins connus et pourtant virtuoses et de contempler, bien évidemment, des chefs d’œuvres de Rembrandt et Vermeer, deux maîtres qui ont marqué à jamais l’histoire de la peinture.
Ao final do século XVI, enquanto a Europa sofria uma recessão endêmica, uma nova república, nascida sob o signo da prosperidade e da tolerância de pensamento, atraía filósofos e escritores de todo o continente, perseguidos em seus países natais por suas crenças religiosas, para trabalhar e desenvolver seus conhecimentos em liberdade. Esta terra prometida: Províncias Unidas, a futura Holanda. Nova potência comercial graças a uma situação geográfica privilegiada, a jovem república irá tornar-se igualmente um importante pólo para as artes. Pela primeira vez na Europa, os principais mecenas são negociantes que enriqueceram através do comércio marítimo e para quem a aquisição de obras de arte vai representar um símbolo de ascensão econômica e social, criando uma espécie de competição entre as famílias holandesas ávidas em afirmar seu êxito. A propósito deste entusiasmo coletivo pela pintura, o inglês William Aglionby iria notar, em livro publicado em Londres em 1686: “Em meio aos seus brejos e seu mau ar, os holandeses têm suas casas cheias de quadros, dos mais ricos aos mais pobres”. Organizada em parceria com o Rijksmuseum de Amsterdam, a exposição propõe uma centena de obras de rara beleza, entre paisagens e monumentos, naturezas mortas, retratos e cenas da vida cotidiana. Uma ocasião única para apreciar obras de artistas virtuoses, ainda que pouco conhecidos e de contemplar, evidentemente, obras-primas de Rembrandt e Vermeer, dois mestres que marcaram para sempre a história da pintura.
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