C’était en 1946. Après deux ans d’emprisonnement à Kiev durant la Seconde Guerre Mondiale, un jeune français de 24 ans, étudiant des beaux-arts de Lyon, décide de quitter l’Europe et partir au Brésil, encouragé par le peintre moderniste Candido Portinari. Son nom, Jacques van de Beuque (1922-2000). Il a parcouru cet immense pays en visitant des villages et acquérant des pièces d'art populaire et, au bout de 40 ans, avait constitué une étonnante collection, composée de près de 8 000 œuvres réalisées dans la deuxième moitié du XXe siècle. Réunies au Musée Casa do Pontal, à Rio, ce sont des représentations du cycle de la vie, du travail, des fêtes populaires, des cultes religieux et des scènes historiques brésiliennes dans des sculptures, marionnettes, mécanismes articulés et modelages colorés et imprégnés de naïveté. Une collection qui révèle aussi la sensibilité extraordinaire d’un Français qui a su appréhender l’âme d’un peuple devenu le sien.
Et je vous dis à bientôt, depuis le Brésil, où je vous réserve bien des surprises !
Foi em 1946. Após dois anos de prisão em Kiev durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem francês de 24 anos, estudante de belas-artes de Lyon, decide deixar a Europa e partir para o Brasil, estimulado pelo pintor modernista Candido Portinari. Seu nome, Jacques van de Beuque (1922-2000). Ele percorreu este imenso país visitando vilarejos e adquirindo peças de arte popular e em 40 anos constituiu uma impressionante coleção, composta de cerca de 8 000 obras realizadas na segunda metade do século XX. Reunidas no Museu Casa do Pontal, no Rio, são representações do ciclo da vida, do trabalho, das festas populares, dos cultos religiosos e de cenas históricas brasileiras em esculturas, marionetes, mecanismos articulados e modelagens coloridos e impregnados de ingenuidade. Uma coleção que revela também a sensibilidade extraordinária de um francês que soube apreender e fazer sua a alma de um povo.
E até logo, do Brasil, onde estou preparando umas boas surpresas!
Et je vous dis à bientôt, depuis le Brésil, où je vous réserve bien des surprises !
Foi em 1946. Após dois anos de prisão em Kiev durante a Segunda Guerra Mundial, um jovem francês de 24 anos, estudante de belas-artes de Lyon, decide deixar a Europa e partir para o Brasil, estimulado pelo pintor modernista Candido Portinari. Seu nome, Jacques van de Beuque (1922-2000). Ele percorreu este imenso país visitando vilarejos e adquirindo peças de arte popular e em 40 anos constituiu uma impressionante coleção, composta de cerca de 8 000 obras realizadas na segunda metade do século XX. Reunidas no Museu Casa do Pontal, no Rio, são representações do ciclo da vida, do trabalho, das festas populares, dos cultos religiosos e de cenas históricas brasileiras em esculturas, marionetes, mecanismos articulados e modelagens coloridos e impregnados de ingenuidade. Uma coleção que revela também a sensibilidade extraordinária de um francês que soube apreender e fazer sua a alma de um povo.
E até logo, do Brasil, onde estou preparando umas boas surpresas!