A l’occasion du centenaire de Willy Ronis, la Monnaie de Paris propose une rétrospective de ce grand photographe français décédé en septembre dernier à l'âge de 99 ans. Une sélection de 150 photographies présente cinq grands thèmes de son œuvre : la rue, le travail, les voyages, le corps et sa propre biographie.
L’un des fondateurs de l’humanisme dans la photographie, Ronis est aussi l’un des derniers représentants de ce courant qui apparaît dans le Paris des années 1930 et qui prend son essor après la Seconde Guerre mondiale avec une attitude de résistance face aux terreurs de la guerre. Militant communiste, il a été avant tout un artiste sensible aux questions sociales, rêveur d’un monde plus égalitaire. Dans les mots de la commissaire Marta Gili, « sans être misérabiliste, Ronis ne maquille pas la pauvreté, il ne l’esthétise pas, il ne la glorifie pas non plus. Son appareil photo lui sert simplement à représenter le mouvement des travailleurs pour étayer ses manifestes revendicatifs. C’est ce qui explique que les images de Willy Ronis sur le monde ouvrier continuent encore aujourd’hui d’inspirer respect et solidarité. »
Les photos concernant le monde ouvrier et la rue sont devenues beaucoup plus célèbres que celles que Ronis a réalisées lors de ses nombreux voyages ou ses nus féminins. L’exposition « Une poétique de l’engagement » est donc l’occasion de connaître les facettes moins visibles de son travail, mais aussi d’apprécier ses grands classiques, en tirages d’époque et tirages modernes supervisés par le photographe, extraits du fonds de la donation effectuée par lui à l'État en 1983.
Por ocasião do centenário de Willy Ronis, a Monnaie de Paris propõe uma retrospectiva desse grande fotógrafo francês falecido em setembro aos 99 anos. Uma seleção de 150 fotografias apresenta cinco grandes temas de sua obra: a rua, o trabalho, as viagens, o corpo e sua própria história de vida.
Um dos fundadores do humanismo na fotografia, Ronis é também um dos últimos representantes dessa corrente que surge em Paris nos anos 30 e que atinge seu auge após a Segunda Guerra Mundial com uma postura de resistência face aos terrores da guerra. Militante comunista, ele foi antes de tudo um artista sensível às questões sociais, que sonhava com um mundo mais egalitário. Para Marta Gili, “sem ser miserabilista, Ronis não maquia a pobreza, ele não a estetiza nem a glorifica. Sua câmera fotográfica serve simplesmente para representar o movimento dos trabalhadores a fim de apoiar suas manifestações e revindicações. É o que explica porque as imagens de Willy Ronis inspiram ainda hoje respeito e solidariedade”.
As fotos relacionadas ao mundo operário e à rua tornaram-se muito mais conhecidas que as que Ronis realizou em suas numerosas viagens ou seus nus femininos. A exposição “Uma poética do engajamento” é portanto uma ocasião especial para conhecer as facetas menos visíveis de seu trabalho, mas também de apreciar seus grandes clássicos, em impressões de época e impressões modernas supervisionadas pelo fotógrafo, extraídas da coleção doada ao Estado em 1983.